Para garantir os direitos e as prerrogativas dos policiais civis, o Sindicato dos Policiais Civis está buscando informações com dirigentes sindicais de várias partes do país, já que a Central de Teleflagrante capixaba é um projeto piloto baseado em experiências de outros estados. Apesar da proposta estar dentro de um pacote de modernização da Polícia Civil, o Sindipol/ES acredita que o projeto necessita de ajustes para que a sociedade e os policiais não sejam prejudicados.
Da forma que está sendo apresentada, a Central de Teleflagrante pode gerar desvio de função entre os policiais, esbarrar na péssima qualidade do serviço de internet nas delegacias e não irá resolver o problema da defasagem no quadro operacional da Polícia Civil, que supera 60% em alguns Departamentos.
O Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES) reitera para a categoria que não é contra o avanço tecnológico na Polícia Civil, mas não concorda com a extinção das Delegacias de Plantão proposta com a implantação da Central de Teleflagrante, como foi anunciado.
Para o Sindipol/ES, a Central de Teleflagrante deve ser implantada justamente nas delegacias onde não acontecem Plantões por falta de efetivo, principalmente no interior do estado, como em Santa Teresa, Domingos Martins e Rio Bananal, por exemplo. A medida pode ser adotada em caráter excepcional durante a formação dos novos policiais na Acadepol e enquanto o Governo não abre concurso público para todos os cargos.
“Por isso foi importante esse convite do grupo de trabalho da Secretaria de Segurança Pública do estado. Estamos sempre dispostos a dialogar e debater sobre projetos e planejamentos que melhorem as condições de trabalho para os policiais civis. Além de lutar pelo policial civil, nós também queremos que a Polícia Civil ofereça um serviço com mais qualidade para a população”, pontuou Aloísio Fajardo, presidente do Sindipol/ES.
FORÇA, UNIÃO E LUTA!